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terça-feira, 24 de maio de 2022

MPF: Supremo atende pedido do MPF e certifica trânsito em julgado de extradição de italiano ligado à máfia

 

Supremo atende pedido do MPF e certifica trânsito em julgado de extradição de italiano ligado à máfia

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Primeira Turma do STF considerou que recurso apresentado pela defesa do cidadão italiano Rocco Morabito tinha intuito claramente protelatório

Arte sobre foto de um jogo de xadrez com peças em preto e branco. Está escrito na parte de cima a palavra decisão na cor preta.

Arte: Secom/MPF

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) certificou o trânsito em julgado do processo de extradição (Ext 1.682) envolvendo o cidadão italiano Rocco Morabito, considerado um dos líderes de uma organização mafiosa daquele país. A decisão, ocorrida nesta terça-feira (24), segue parecer do Ministério Público Federal (MPF).

Em março deste ano, a Primeira Turma, também em decisão unânime, havia autorizado o pedido de extradição feito pelo governo da Itália, por atender aos pressupostos necessários e requisitos previstos em lei. Porém, a defesa apresentou embargos de declaração que foram rejeitados pelos ministros, por terem intuito claramente protelatório.

Ao votar, a relatora do processo, ministra Cármen Lúcia, refutou as alegações da defesa quanto à suposta nulidade por ofensa do direito ao contraditório e reiterou a jurisprudência da Turma no sentindo da impossibilidade de embargos de declaração se prestarem para reformar decisões. Ela enfatizou que só é possível exceção a essa regra quando o pedido objetiva sanar omissão, contradição ou obscuridade, ou ainda para corrigir erro material, o que, em sua opinião, não ocorreu no caso concreto.

“Estes embargos, portanto, apresentam mais uma vez a pretensão de rediscutir matéria já devidamente solucionada. Está, portanto, demonstrada a tentativa de procrastinação desta extradição e da conclusão do feito”.

Entenda o caso – Rocco Morabito foi condenado por quatro crimes na cidade italiana de Milão, todos relacionados ao tráfico internacional de drogas e envolvimento com organização criminosa. Conforme demonstram os autos, o extraditando é apontado como um dos líderes da máfia italiana e, em 2019, fugiu do sistema penitenciário uruguaio, onde aguardava extradição. Já em 2021, foragido, Morabito foi preso no Brasil, e o governo da Itália apresentou o pedido de extradição ao governo brasileiro. As penas do réu foram unificadas em sentença única de 30 anos de prisão.

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