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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

MPF oferece denúncias contra financiadores de atos antidemocráticos em Dourados (MS)

 

MPF oferece denúncias contra financiadores de atos antidemocráticos em Dourados (MS)

Pedidos de pagamentos por danos morais coletivos variam entre R$ 200 mil e R$ 400 mil

Arte em tons azuis. A imagem mostra uma pessoa estendendo a mão e uma lupa sobre ela

Arte: Secom/MPF

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça Federal três denúncias contra pessoas identificadas como incitadoras e/ou financiadoras do movimento antidemocrático que, entre outras pautas, reivindica a atuação das Forças Armadas para desrespeitar os resultados das eleições ocorridas em 30 de outubro.

As denúncias têm como base o art. 286 do Código Penal, que consiste em “incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade” e são resultado de trabalho intenso da Polícia Federal para identificação das pessoas que, de algum modo, vêm subsidiando as manifestações.

Foram denunciados dois empresários, um do ramo de restaurantes e outro proprietário de loja de insumos agropecuários, além da responsável pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Dourados. Enquanto o proprietário do restaurante financia o movimento ilegal fornecendo alimentação a centenas de pessoas que encontram-se acampadas em frente à 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados, além de reivindicar a atuação das Forças Armadas contra o Estado Democrático de Direito nas redes sociais, o empresário do ramo agropecuário enviou todos os veículos de sua empresa, mais de 50 carretas, para a frente do mesmo quartel. 

Já a responsável pelo CTG cedeu a estrutura do local, que está localizado próximo ao quartel, para fins logísticos e de manutenção do movimento. Para além do exercício da liberdade de expressão, os denunciados incentivam atos golpistas e que incitam às Forças Armadas a agirem contra o resultado das eleições legitimamente reconhecido como válidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O MPF pede que a Justiça condene os denunciados ao pagamento de danos morais coletivos nos valores de R$ 200 mil (dono de restaurante e responsável pelo CTG) e R$ 400 mil (dono de loja de insumos agropecuários). Pede ainda o bloqueio das contas do empresário do ramo de restaurantes no Instagram, visto que uma delas vem sendo utilizada com fins criminosos.

O MPF continuará atuando no trabalho intenso de identificação dos responsáveis pelos referidos atos antidemocráticos, contando com o suporte investigativo da Polícia Federal.

Autos nº 5002839-55.2022.4.03.6002
Autos nº 5002840-40.2022.4.03.6002
Autos nº 5002841-25.2022.4.03.6002

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul
twitter.com/mpf_ms
youtube.com/AscomMPFMS

Informações à imprensa
saj.mpf.mp.br
(67) 3312-7265 / 7283

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