Total de visualizações de página

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA


Estatísticas revelam o tamanho e a natureza da violência contra as crianças.Muitos são os casos e vários atos de violência, perpetrados contra as crianças, continuam escondidos e têm muitas vezes a aprovação da sociedade.
 
Dessarte, a violência contra as crianças inclui violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos, abusos sexuais, trabalhos forçados. Os abusos acontecem em casa, na rua e, até castigos corporais e humilhantes na escola.Além disso, se verifica o uso de restrições físicas em casa e à brutalidade cometida pelas terceiros ou por gangs nas ruas onde as crianças brincam ou trabalham; Desse modo, se verifica desde o infanticídio aos chamados crimes de honra. O desrespeito com as nossas crianças deveras tem crescido a cada dia.
A melhor forma de tratar do problema da violência contra as crianças é impedir que aconteça,” diz o Professor Paulo Sérgio Pinheiro, perito independente nomeado pelo Secretário-Geral para liderar o Estudo. “Todas as pessoas têm um papel a desempenhar nesta causa, mas cabe aos Estados assumir a principal responsabilidade. Isso significa proibir todas as formas de Violência contra as Crianças, onde quer que aconteça e independentemente de quem a pratica, e investir em programas de prevenção para enfrentar as causas que lhe estão subjacentes”.
Distante de ser raro, inúmero s casos de violência continuem escondidos e,portanto precisam ser evidenciados para as autoridades. Por essa razão, os números ficam muito aquém certeza é bem maior. As estatísticas revelam um panorama alarmante. Por exemplo:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2002, cerca de 53.000 crianças entre os 0-17 anos de idade foram vítimas de homicídio;
Segundo as últimas estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 5.7 milhões de crianças realizavam trabalhos forçados ou em regime de servidão, 1.8 milhões estavam envolvidas na prostituição e pornografia, e 1.2 milhões foram vítimas de tráfico no ano 2000.
Em 16 países em desenvolvimento analisados no âmbito de um Inquérito Mundial sobre Saúde realizado nas escolas, a percentagem de crianças em idade escolar que afirmaram ter sido vítimas de bullying (intimidação) verbal ou física na escola nos 30 dias anteriores à entrevista oscilava entre os 20% em alguns países e 65% noutros;
Segundo o Estudo, as crianças que se encontram em centros de detenção são frequentemente vítimas de atos de violência por parte do pessoal da instituição, por vezes como forma de controlo ou castigo, na maior parte dos casos por infrações menores. Em 77 países, os castigos corporais e outras formas de punição violentas são aceites como medidas disciplinares legais em instituições penais.
Por uma ótica realista, as marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem. Alguns estudos mostraram que o fato de ter sofrido atos de violência na infância está relacionado com comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inatividade física e obesidade. Por outro lado, estes comportamentos contribuem para algumas das principais causas de doença e de morte, nomeadamente para certos cancros, depressão, suicídio e problemas cardiovasculares.
Ora, a violência tem consequências imediatas e duradoiras, não apenas paras as crianças e seus familiares mas também para toda a coletividade. Nesse pensar, conclui-se: se não cuidarmos bem das nossas crianças hoje, estaremos comprometendo, pondo em risco, a sociedade futura.
Se Cada um fizer a sua parte, sem dúvidas, construiremos um mundo melhor para os nossos filhos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fale a verdade.